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Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".

A cor que visto por fora, é a mesma que sai de dentro.
Mesmo quando o mundo me vê cinzenta, ou pensa que em mim não há pigmento…
Há sempre cor — escondida, talvez, mas viva!
Por vezes pareço sem brilho, e nem sempre ela lá está, e parece que nem sempre existe... como se tivesse apagado o tom, como se em mim só restasse sombra.
Qual quê? É mentira! A cor está lá, porque mesmo sendo negro é a cor do momento. É cor de poucas vezes, cor de cerimónia, mas eu sou de alma de cor, mesmo quando estou de cerimónia!
Porque eu sou de alma cor, que pulsa, que vibra, que resiste! Cor que se acende na ausência. Cor que nunca me abandona!
Porque até o negro é cor.
Cor de silêncio, de luto, de força.
Cor de cerimónia, de raras vezes.
E mesmo nessas vezes ela diz quem sou!
Porque mesmo quando ninguém a vê, ela anda sempre comigo! Porque eu também sou primavera. E primavera, é cor!
CMS/JUNHO 2025