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Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".
Conheceram-se na Internet. Um pedido de amizade, através do Facebook foi o primeiro passo. E foi dele. Ela aceitou, por constatar que residia numa localidade próxima, que ela conhecia bem e onde se deslocava amiúde e porque ele trabalhava numa instituição que ela, por inerência da profissão visitava regularmente.

Aceitou e foi também ele o primeiro a falar. Através de Messenger agradeceu-lhe a amizade. Ela disse-lhe que: “a amizade não se agradece, merece-se”! Tudo começou assim! Ele conhecia-a, precisamente por causa da profissão dela e porque ela também, ainda casada, frequentara o Parque de Campismo, onde ele, por vezes também estava, igualmente por inerência do seu trabalho.
Daí ter dado o primeiro passo. E assim foram falando e conhecendo-se.
Primeiro ele entrou a medo e questionou se o namorado ou marido não se importavam que trocassem mensagens. Ela disse que estava livre e ele relaxou.
Ambos tinham filhos, se bem que a dela já tinha a sua vida. O dele não, estava prestes a entrar na adolescência.
Ela era mais velha. Quando ele nasceu, ela já tinha 15 anos. Esse foi logo o primeiro obstáculo que ela colocou. Ele desvalorizou. Afinal, eram ambos adultos e que mal havia em serem amigos. Sim, era verdade! Que mal havia nisso.
E foram falando, conhecendo-se! Aproximando-se, ainda que virtualmente. Ela que nunca fora de dar grande confiança a desconhecidos foi-se deixando envolver… quando deu por ela estava apaixonada.
Começou por negar e até deixou de responder as mensagens dele. E ele, ainda assim, insistia. E ela não ligava, não atendia os telefonemas, chegava mesmo a desligar para que ele percebesse e não insistisse.
Lutava contra ela mesmo mas achava que tinha que ser assim.
Só que ele não pensava assim. E, um dia, sem ela esperar, ele apareceu perto da casa dela. Esperou escondido que ela saísse, para ir ao café e, sem que ela esperasse saiu-lhe ao caminho.
Ela ficou estupefacta! E ele só disse: … se Maomet não vai à montanha…”
Ela não teve reação, mas lá bem no fundo gostou da surpresa. Fingiu-se zangada e continuou a caminhar. Ele agarrou-lhe no braço, primeiro e depois pegou na mão. Não a deixou falar e começaram a andar. Só ao fim e alguns passos, ela disse: “isto é uma loucura.
“Então sejamos loucos!” e abraçou-a. Ela não teve reação e deixou-se levar. Decididamente…não iria resistir mais, puxou-o e deu-lhe um beijo profundo.