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Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".
A Referência
Partiu um daqueles que está lá bem no alto! Partiu um Senhor! Partiu o Senhor
Atletismo!
Já muito se escreveu sobre quem foi (e o que fez) Mário Alberto Freire Moniz
Pereira, os serviços que prestou à Nação, o homem de Cultura que foi, que
mesmo sem saber uma nota de Música, tem mais de uma centena de temas de
sua autoria, registados na SPA, o homem de família que sempre se prezou de o
ser, etc etc etc… já se falou muito (e bem), mas eu quero falar do que ele foi
para mim e falar um pouco do que fez no Sporting CP, Clube do qual era
Associado desde a bonita idade de 1 ano, 1 mês e 1 dia (seu pai apenas o fez
sócio do Clube, no dia do nascimento do irmão).
Para mim, Mário Moniz Pereira foi a bitola, o líder que todos devíamos seguir, o
homem de quem ouvia frases emblemáticas, que me enchiam o pensamento
(“velho é quem tem a vida cheia de anos, eu tenho os anos cheios de vida”,
“estou sempre a contar perder”, “a sorte dá imenso trabalho”, “viver é treinar,
treinar é quase sempre vencer”…), a pessoa que permitiu que durante uma
década, tivesse sempre uma manhã de um Domingo de Fevereiro, em que via
em directo, a equipa de Corta Mato Masculino do Clube, conquistar mais um
título europeu colectivo. Já não falando nas largas dezenas de títulos de
campeão nacional (Masculino e Feminino) de Corta Mato, de Ar Livre e Pista
Coberta.
Era o homem que apenas pedia igualdade de tempo de antena e de recursos,
entre o futebol e as demais modalidades… era o homem dos resultados ao
milímetro, ao centésimo… era o Comunicador-Referência…
…um dia, vi-o “encher” o Auditório Beatriz Costa (Mafra), num Colóquio
organizado pelo Núcleo Sportinguista do Concelho de Mafra… não encheram as
cadeiras na plateia, mas encheu-se o espaço de emoção, de fervor, de
Conhecimento, de experiência… naquela noite, os oradores Marco Chagas e
Moniz Pereira, foram “o Topo do Mundo”. Ah, como de costume, Moniz Pereira
saiu da cadeira e andou pelo palco e sem microfone, enquanto falava.
Com uma tremenda convicção naquilo que defendia (pois, a virtude dos
teimosos, é uma chatice para muitos), andou imensas vezes à frente do seu
tempo… propôs uma mudança radical de condições de treino para os atletas,
para que tivessem as mesmas possibilidades que os adversários estrangeiros e
ganhou a “guerra”… trouxe títulos mundiais e olímpicos para o País… preparou
a equipa de Corta Mato do Clube para competir ao mais alto nível e guindou o
Sporting CP ao patamar mais alto do Histórico de Vencedores da Taça dos
Clubes Campeões Europeus… meteu uma lança em África, quando a 28 de Maio
de 2000, no Algarve, a equipa Masculina de Pista foi campeã europeia…
defendeu sempre princípios de pontualidade, rigor, trabalho, vontade, ambição
e pugnou em todos os momentos, pelo respeito e empenho necessários, para o
factor “treino”, pois era aí, naquela rotina diária, que se começavam a construir
as vitórias que surgiriam a jusante.
Um dia, surgiu a oportunidade de “tocar o céu”… eu iria ter a chance de
apresentar o Professor, num evento… eu iria falar dele, falar sobre ele, eu iria
chamá-lo ao microfone, eu iria pedir à sala que tributasse com uma estrondosa
salva de palmas, o orgulho que todos nós sentíamos em poder tê-lo ali
connosco… e o dia foi o 10 de Novembro de 2012, na bela cidade de Castelo
Branco, na comemoração do 20º aniversário do Núcleo Sportinguista local.
Microfone com pilha a acabar, som da sala a não ser condizente com a
grandiosidade do evento e do número de pessoas (convidados, associados do
Núcleo, Imprensa, outros Núcleos do Sporting CP…) que arrastou, eu
completamente ansioso e o Presidente do Conselho Directivo do Clube à época,
a moer a cabeça… enfim, um sem número de fait-divers, mas que não
serviram, não servem, nem servirão, para apagar a Honra que todos tivemos
naquele dia e em tudo o que com ele esteve relacionado, no tocante à presença
daquele Homem de dimensão Planetária, na festa do Núcleo albicastrense.
Continuaremos a andar por aí, cientes de que uma Figura como Mário Moniz
Pereira é Imortal, portanto, será com muito Orgulho Leonino, que
continuaremos a defender o seu legado, para que a palavra Vencer, continue a
andar na boca dos Sportinguistas.
Falar de tudo o que Moniz Pereira fez, é um dever da Nação Leonina… quem
sabe, passa a mensagem… quem não sabe, ou sabe menos, procura
documentar-se, afim de estar apto a espalhar a “palavra do Mestre”…
…o homem que amava Sintra, aquele que quando completou 88 anos
(Fevereiro 2009), disse de forma muito confiante: “faço 22 anos… vezes 4!”.
Professor, até já.
Henrique Salgado
Associado SCP Nº 18.500


Ficam estas simples memórias, muitas mais estão guardadas nos nossos corações!!
Até sempre Teresa
A Teresa não resistiu e partiu! O sofrimento já era muito!... Nesta altura faltam sempre as palavras que acabam por se expressar através das lágrimas. Conhecíamo-nos desde sempre. A Teresa era das nossas e aguentou enquanto pode. Viveu de bem com a vida, divertiu-se connosco. Assiduamente encontrávamo-nos em jantares, em cafés no campo… íamos à discoteca… Tenho a certeza que estas boas memórias vão prevalecer connosco e é assim que recordamos a Teresa: louca como nós, divertida, sobretudo amiga. Não esmoreceu quando soube da doença. Encarou-a com positividade, como era seu apanágio! Mas, esta doença maldita para a qual, e apesar dos avanços, o homem ainda não encontrou solução definitiva, roubou-nos a Teresa.
Roubou-nos fisicamente, porque espiritualmente estará sempre entre nós e vamos guardar o seu lugar da próxima vez que nos encontremos!!! Fica a promessa!
Agora resta deixar um forte abraço ao João, à Joana e à Rute! Para vocês meus queridos, um abraço apertadinho e muita força nesta hora! Estamos aqui e não a esquecemos! Á boa maneira da Carmo… vai uma palmada nas costas!!!
A maior homenagem fizemo-la ao longo da vida e nos momentos em que nos divertimos. Falava ontem com a Mila e com a Carmo e só aí me apercebi da gravidade da situação. A maldita doença não colaborou! E a Teresa não resistiu!
Agora vamos continuar com a Teresa nos nossos corações, nas nossas grandes boas e divertidas memórias!
Que descanse em paz e até um dia… loucas como sempre nos encontraremos!

“O Corcunda de NotreDame” foi a peça apresentada este ano pela Associação de Apoio à Criança do Distrito de Castelo Branco na 6ª edição do evento (Des) Igualdades que (En) Cantam.
Como acontece todos os anos, a festa assinala o aniversário da instituição. Mas, este ano e ainda com as restrições que se verificam, a festa ficou para mais tarde.
Isso não inibiu o publico de se deslocar ao Cine Teatro Avenida, no passado dia 2 de julho, que quase encheu.
A história foi adaptada do musical, mas o que se destaca desta apresentação é que são os utentes os artistas que assumem os diversos papeis. E fizeram-no com toda a responsabilidade e a apresentação foi digna de um qualquer profissional da área.
João Benquerença, Presidente da Direção da Associação, destacou a importância desta atividades, onde os utentes mostram à comunidade algum do trabalho desenvolvido ao longo do ano. O responsável, aproveitou a ocasião para agradecer a utentes, família e colaboradores, todo o apoio prestado nos últimos dois anos de pandemia.
Pela primeira vez a apresentação contou com a presença da representante do Instituto Nacional para a reabilitação, Eduarda Saraiva, que destacou a importância destas atividades.
Estiveram presentes diversas entidades da região, nomeadamente Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Castelo Branco, IPCB e CDOS, entre outros.



