Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".
A Rádio Castelo Branco faz anos. 14 de Maio. Num programa especial a Manuela Serafim, pediu-me para dar um testemunho. Aqui fica: PARABÉNS! RÁDIO CASTELO BRANCO!
O meu percurso no mundo da rádio começou cedo. E foi pela Juventude, já de fraca memória.
Um grupo de amigos teve a ideia e avançou com o projeto da Rádio Juventude e eu acompanhei-os. Estive na sua génese. E desde as emissões gravadas nos camarins do antigo palco do Parque da Cidade, para a Rádio Altitude, da Guarda, até às instalações no Castelo, passando ainda pela primeiro de Maio, permaneci na Juventude. Até que esta seguiu por caminhos, com os quais não me identifiquei e afastei-me. É então que recebo o convite da, na altura, Rádio Beira Interior para fazer um programa da manhã, entre as sete e as nove. Já lá vão 27anos.
Aceitei com muita vontade de voltar à rádio. Foi um grande desafio e não foi fácil. Mas aguentei. Só que, e por “incompatibilidade”, como alegaram acabei por me afastar da Rádio Juventude, de uma forma muito feia, que o mesmo é dizer, expulsaram-me.
Esporadicamente voltava à rádio, ora na Beira Interior ora na Urbana.
Todos os projetos onde estive e que realizei foram de sucesso, quer numa, quer noutra rádio. A Juventude com os compatíveis que lá ficaram acabou, desbaratada e inconsequente, até que perdeu a frequência, ou pelo menos deixou de emitir.
Eu cá continuo a desenvolver os meus projetos, colaboro na Rádio Castelo Branco, com a Manuela Serafim.
O resto ficou lá trás e eu continuo para a frente. À Manuela um agradecimento, não só por me ter convidado, mas sobretudo por ter memória e destacar quem um dia fez algo pela cidade em percursos ligados à comunicação social, onde ambas nos incluímos e isto não é uma questão pessoal, ou troca de galhardetes, mas de mera justiça para com ela e por isso e com essa forma de trabalhar chega facilmente ao público. Parabéns à Rádio Castelo Branco e à Manuela Serafim, por ter voltado a estas lides onde faz falta!
Porque nós crescemos diminuindo o ego e não as otras pessoas, o que muitas vezes, vezes demais, diria, se faz notar nesta cidade! Acontece! Volto para a semana! Bom dia! Mais uma vez parabéns! A ti Manuela e a todos os colaboradores profissionais e diretores dessa estação e a toda a cidade que vos/nos acolhe e vos/nos ouve! Felicidades! o caminho segue!!
Entretanto, recordo que quartas e domingos às 13H00, estou no Conversa Sobre Rodas. Um espaço da Associação de Apoio à Criança do Distrito de Castelo Branco.
União e companheirismo foram palavras usadas na promoção do Aniversário da Rádio Castelo Branco!
O que muitos homens temem nestas mulheres, é o poder que ela tem de decidir, de virar a página, e se preciso for, sofrer o diabo, ainda de pé, para superar o “malandro”, e ela consegue!

Eu vou contar pra vocês algo que a maioria dos homens não assumem, mas é real! Nesses anos de estudos e atuação jurídica para mulheres, percebi o quanto a independência da mulher, afasta homens rasos, funcionando como uma peneira de seleção, de quem vale ou não a pena.
Muitas mulheres depois de serem mães, ou sairem de um relacionamento abusivo, relatam uma dificuldade maior para se relacionar, e algumas até acreditam que a maternidade ou a independência financeira tenha sido o motivo para os homens se afastarem, ou mudarem o comportamento, mas nunca foi isso!
Quando uma mulher sai de um relacionamento de merda, abusivo, tóxico, a sua essência muda, e junto com ela, as prioridades, e o nível de responsabilidade. Os homens, que antes eram acostumados a jogar “chavecos” baratos e prometerem o mundo para elas, acreditando na conquista rasa, agora encontram uma dificuldade maior.
Quando a mulher está solteira, sem filhos e alucinada pra curtir a vida, quebrar a cara ou o coração não preocupa tanto, se o “sentimento” ainda existe.
Mas quando essa mesma mulher se reconstrói, ela compreende que merece mais, e que o pouco já não sustenta. A preocupação triplica, e o nível de seleção também, pois o básico já não agrada, e “rostinho bonito” não é prioridade.
O que muitos homens temem nestas mulheres, é o poder que ela tem de decidir, de virar a página, e se preciso for, sofrer o diabo, ainda de pé, para superar o “malandro”, e ela consegue! A maioria dos homens não foi educado para receber um “não”, e infelizmente não sabem lidar com o ego quadrado, quando as suas vontades não se concretizam. E para uma mulher reconstruída, o “não” é comum para afastar quem não tem a intenção de ficar.
Coitados! Se eles soubessem o quão mágico é o interior de uma mulher que se reconstruiu, lutariam muito para permanecerem ali, pois a menina ingênua, boba, submissa, deu lugar a uma mulher forte, interessante e decidida. E qualquer Homem com as mesmas qualidades, daria a vida pra ter alguém assim ao lado!
Rafael Gonçalves