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Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".
Data palíndromo 22 02 2022: místicos falam em abertura de portal.

Muitos místicos aguardavam 22.02.2022, esta terça, e acreditam que o número marcará a abertura de um portal cheio de significados e energia, mas também se trata de uma data palíndromo – número ou palavra que permanece igual, quando lida de trás para frente.
Este é o caso do dia 22 do 02 de 2022 e tem a mesma sequência: 22 0 22 0 22.
Todo número que é acompanhado do 0, tal como 10, 20, 30, etc., intensifica os atributos desse número. E apresenta um potencial humanitário, acreditam os estudiosos.
O “fenómeno”, também conhecido como capicua, é raro: só acontecerá mais uma vez neste século, nesta terça, 22 de fevereiro de 2022 (22).
Depois, só quem estiver vivo em 21 de dezembro de 2112 (12) poderá presenciar novamente.
retirado do site "osegredooficial"
Data palíndromo 22 02 2022: místicos falam em abertura de portal.

Muitos místicos aguardavam 22.02.2022, esta terça, e acreditam que o número marcará a abertura de um portal cheio de significados e energia, mas também se trata de uma data palíndromo – número ou palavra que permanece igual, quando lida de trás para frente.
Este é o caso do dia 22 do 02 de 2022 e tem a mesma sequência: 22 0 22 0 22.
Todo número que é acompanhado do 0, tal como 10, 20, 30, etc., intensifica os atributos desse número. E apresenta um potencial humanitário, acreditam os estudiosos.
O “fenómeno”, também conhecido como capicua, é raro: só acontecerá mais uma vez neste século, nesta terça, 22 de fevereiro de 2022 (22).
Depois, só quem estiver vivo em 21 de dezembro de 2112 (12) poderá presenciar novamente.
retirado do site "osegredooficial"

Da amizade ao amor vai apenas o passo de um beijo na boca.
Da amizade ao amor vai apenas o passo de uma mão entrelaçada na outra, por entre o que vestes.
Da amizade ao amor vai apenas um olhar trocado, entre a conversa e um café.
Da amizade ao amor vai o passo de ficar nas roulotes junto ao Estádio, à espera que o jogo acabe!
Da amizade ao amor vai apenas o ‘sacrifício’ de acompanhar o outro a um jogo do Benfica! E isso é mesmo amor!...
Da amizade ao amor não vai muito… apenas a cumplicidade de uma carícia no pescoço, com os dedos entrelaçados no cabelo.
A amizade surge e depois, o amor cresce e conquista-se.
A amizade vive sem o amor, mas o amor não vive sem a amizade!
Para Marguerite Yourcenar a amizade é, acima de tudo, certeza e é isso que a distingue do amor.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!!

Dizem que hoje, 13 de Fevereiro, é o dia da RÁDIO!
A minha grande paixão: a rádio. Foi ela que me conduziu a outra paixão maior: o jornalismo.
Tudo ficou perfeito quando consegui juntar as duas, não da forma como queria, mas da possível.
O jornalismo escrito, conquistou-me e aí continuei, e permaneci fazendo, sempre que possível, uma incursão na rádio. Estive na génese de uma das rádios em Castelo Branco, já de fraca memória, a Rádio Juventude.
Um dia conheci uns maluquinhos (era mesmo assim que eram conhecidos) que faziam umas experiências a pensar criar uma rádio e, curiosa como sempre fui, juntei-me a eles. Na altura, já faziam um programa para a rádio Altitude, da Guarda. As gravações eram feitas no sótão de um desses elementos. Um dia pedem-me para ler um texto! Foi o inicio! Já não larguei a rádio.
O projeto ia crescendo e do sótão passou para os camarins do velhinho palco que existia no Parque da cidade, hoje já desaparecido A rádio pirata impunha-se e veio a legalização. Falo da Rádio Juventude, a primeira e que ficou pelo caminho!
Depois de terminar o secundário, comecei a frequentar mais assiduamente o local onde se fazia rádio: a Rádio Juventude, lembram-se? A coisa começava a ser séria. Aautarquia cede, então, umas instalações no Castelo, numa casa que anda resiste. A euforia tomava conta de mim, cada vez que subia as ruas ´ngremes do Castelo. Fazia rádio e fazia bem!
Terá sido por isso que, um dia, um responsável do Jornal Reconquista, foi ver de mim, para integrar o jornal.
O sonho do jornalismo começava a cumprir-se.
Ainda assim não deixei a rádio e porque comecei a trabalhar a “meio tempo”, no Reconquista. De inicio, sobrava tempo para continuar a fazer rádio! Tudo perfeito!! A Rádio Juventude foi a pioneira, a primeira ‘pirata’ na cidade. E por ali me mantive, de forma voluntária, por carolice e com a vontade de cumprir sonhos! Estava a cumprir!
Começam a aparecer outras rádios, já com suportes de instituições, de gente com dinheiro, de outros curiosos.
E eu continuava fiel à Rádio Juventude, que se tornava cada vez mais apetecida na cidade. A cooperativa crescia entravam pessoas, pelos mais dversos motivos e das mais diferentes áreas.
Eu continuava por carolice. O Reconquista convida-me para integrar os quadros. O sonho aconteciaagora no jornal!!
Ainda assim, e apesar de alguns entraves que iam surgindo, continuei a fazer rádio. No jornal também ia crescendo e fui responsável por diversos projetos inovadores, entre eles, uma página infantil: Arco Íris!
Apesar de alguns entraves, a página permanecia e era apreciada. Continuou até que deixou de se justificar e porque um dos suportes da sua realização: Joaquim Coloa, saiu da cidade, seguia a sua vida profissional de Educador de Infância, não sei se ainda é este o nome dado à profissão. O tempo escasseava e eu, não sendo a minha área, não me atrevi a continuar sozinha, com o Arco Iris.
A Rádio Juventude continuava, mas já de forma menos intensa e com situações que iam acontecendo e que me levavam ao afastamento e à desilusão.
Um dia recebo o convite para outra rádio, a Rádio Beira Interior, na altura, hoje Rádio Castelo Branco. Sabendo da incompatibilidade, mas a precisar do dinheiro que me iam pagar, escrevo uma carta ao presidente da direção da Rádio Juventude, dando conta do que se estaca a passar e frisando que precisava do ordenado que me prometeram e me pagaram sempre.
O presidente da rádio, disse perceber a situação e que não havia problema. Mas, houve!
Passados alguns meses, recebo uma carta dando conta da minha expulsão da Rádio Juventude, por incompatibilidade. Carta essa assinada pelo senhor com quem tinha falado e que se mostrou compreensivo.
Acatei a decisão e mais nada disse. Continuei a fazer rádio.
A Juventude continuava no meu coração e dia após dia, ia percebendo que não estava no bom caminho. Aliás, acho que todos percebiam, mas não quiseram perceber. A falta de tempo alegada, todos tinham as suas profissões, a falta de visão, a falta de empenho, mas querendo dar continuidade ao projeto, a rádio acaba por ser entregue nas mãos erradas. Eu continuava a fazer rádio e queria fazê-lo mais a sério. Até que a Rádio Urbana faz um convite interessante ao Jornal Reconquista, para a realização de um programa em conjunto. A ideia do programa era pegar no jornal, ter um convidado e analisar as noticias da semana: “Dar k falar”. Foi, sem dúvida o melhor da rádio que se fez em Castelo Branco. Um projeto que deixou muitas saudades e que durou até que deixou de fazer sentido para ambas as partes, porque o cansaço venceu. Acabou! Nunca mais, a nível de rádio, se fez igual na cidade, nem será fácil voltar a fazer!!!
Era uma vasta equipa de jornalistas! Do Reconquista: Artur Jorge, Cristina Mota Saraiva, José Furtado, Júlio Cruz, Lídia Barata e da Urbana Cristina Valente e Pedro Sobral.
Foi, sem duvida o melhor projeto no qual participei. Fica para a história. A Rádio Juventude foi definhando, até que acabou, definitivamente! Não fiquei contente, como é obvio, ninguém gosta de ver morrer algo que ajudou a criar e a crescer, mas deixou mágoa. Para terminar este texto, fica a minha reflexão: eu era incompatível, saí! Os compatíveis ficaram. A rádio acabou! É só isto. Viva a rádio!!!...Que um dia se faça a história dela, na cidade!

FOTOS: Numa das emissões para a Rádio Juventude, em diversos diretos realizados. Esta emissão decorreu no antigo posto de Turismo, no Passeio Verde(em cima); A equipa do Falar k Falar" na rádio U rbana (em baixo), com o convidado da semana, João Petrica.
Um dia destes, deambulando pelo Facebook, deparei-me com uma publicação, com foto, sobre a peça de arte pública “Stairway to heaven”, da autoria de Didier Fiuza Faustino, que dizia: “Estou em viagem e parei em Castelo Branco tendo visto este (?) que não consigo saber o sentido/objetivo/utilidade, alguém me sabe esclarecer? Obrigada”. Muitos comentários apareceram, na tentativa de explicação. Muitos deles legítimos e com intuito positivo, outros perfeitamente ridículos e com a intenção de denegrir o facto e assim, e mais uma vez a cidade. Percebo aqueles que com boa vontade e saber acolher quem vem de fora, procuraram dar uma explicação plausível. Não percebo aqueles que, aproveitando a situação, não se cansaram de denegrir a peça, a autoria e a própria autarquia por ter “dispendido” verba numa ‘coisa’ daquelas.
Considero lamentável o tipo de comentários que se fizeram, sem sequer se preocuparem em saber uma explicação a contento. Gostei de ver aqueles que lembraram um projeto das calendas, que ficou pelo caminho, o tão falado ’funicular’. Pelo menos tentaram uma explicação pela positiva e que poderia encaixar perfeitamente na resposta.
De forma simpática e solicita tentaram responder, positivamente e, por consequência “acolher” quem nos visita e quer saber algo da nossa cidade. Foi bonito. Não estavam certos, mas demonstraram preocupação e empatia por que vem à cidade, pela primeira vez.
Mas claro que logo apareceram os profetas da desgraça, para quem tudo está mal e nada é positivo.
Porque se gastou muito dinheiro, porque o artista encheu os bolsos, enfim… e outros impropérios. É nestas alturas que lamento que este país não tenha ficado uma província de Espanha Deveríamos aprender muito com eles, que defendem com garras tudo o que lhes pertence e valorizam e se exacerbam contra quem tenta denegrir o que as suas coisas, a sua cultura.
Aqui há tempos critiquei um programa de televisão de suposto humor, mas que não passou de um programa ordinário e aqui d' el rei, que me acusaram de não defender os interesses da cidade! Agora deparo-me com isto. Seria bom que as pessoas se informassem um pouco mais. Trata-se, sim de uma obra de arte que, goste-se ou não, foi feita por um artista de renome e acolhido pelo mundo: Didier Fiuza Faustino! Mas ao bom estilo português o que é nosso não vale nada, se víssemos isto em Madrid ou em Londres teria outro valor, mas sendo em Castelo Branco, é isto. Ah e a obra tem lá a explicação!!! Aqui fica: “Rejeitando o modelo de grandes conjuntos habitacionais, «Stairway to Heaven» transgride o motivo de uma escada, dando ao indivíduo a oportunidade de se enjaular nela. O espectador, enquanto se movimenta sozinho na plataforma elevada, domina um território enquanto se submete à vigilância. «Stairway to Heaven» joga com a ambiguidade do público e do privado: oferece um espaço público para uso individual e utiliza o modelo de uma escada de habitação coletiva, que é um espaço público dentro de uma propriedade privada”.
É lamentável o tipo de comentários que se fazem! Aqui há tempos critiquei um programa de televisão de suposto humor, mas que não passou de um programa ordinário e aqui d' el rei, que não defendo os interesses da cidade! Agora deparo-me com isto. Seria bom que as pessoas se informassem um pouco mais. Trata-se, sim de uma obra de arte que, goste-se ou não, foi feita por um artista de renome e acolhido pelo mundo: Didier Fiuza Faustino! Mas ao bom estilo português o que é nosso não vale nada, se víssemos isto em Madrid ou em Londres teria outro valor, mas sendo em Castelo Branco, é isto. Ah e a obra tem lá a explicação (se ainda não foi vandalizada)!!! Mas, aqui fica: “Rejeitando o modelo de grandes conjuntos habitacionais, “Stairway to Heaven” transgride o motivo de uma escada, dando ao indivíduo a oportunidade de se enjaular nela. O espectador, enquanto se movimenta sozinho na plataforma elevada, domina um território enquanto se submete à vigilância. «Stairway to Heaven» joga com a ambiguidade do público e do privado: oferece um espaço público para uso individual e utiliza o modelo de uma escada de habitação coletiva, que é um espaço público dentro de uma propriedade privada.
Didier Fiúza Faustino, um pouco da sua história e dos locais onde está representado: Nasceu em França, em 1968. Expondo colectivamente desde 1996, destaca-se a sua participação na Bienal de Arquitectura de Veneza em 2000, a sua representação no pavilhão português na Bienal de Arquitectura de Veneza de 2004, na 27.ª Bienal de São Paulo (2006, na selecção internacional) e, mais recentemente, na Airs de Paris, do Centre Georges Pompidou (2007).
Que fique claro que eu não sou propriamente uma admiradora da obra. Mas respeito!
Para terminar posso dizer, aindaque a peça foi financiada pela Tabaqueira e a autarquia albicastrense apenas se limitou a escolher o local onde a colocar. E ainda bem que foi Castelo Branco a cidade escolhida!
Salvador entrou no bar já ébrio. Tropeçou logo à entrada no degrau, impercetível. Dirigiu-se ao balcão e tentou sentar-se no banco alto. Desequilibrou-se e deu em encontrão na rapariga ao lado.

Ela olhou, levantou-se e agarrou-lhe o braço, para evitar o desequilíbrio. Não mostrava qualquer empatia.
Salvador ensaiou o seu melhor sorriso, que diziam ser irresistível. Não resultou! A rapariga mostrava uma cara fechada e sem sinal de pretender ser simpática.
Ainda assim, Salvador esboçou um sorriso e disse:
- Desculpe, não era minha intenção!
Ela não respondeu, puxou-o para traz, com cuidado, e obrigou-o a sentar-se numa mesa.
Ele percebeu que já não estava nas melhores condições físicas, depois dos uísques que bebera, ainda em casa.
Sozinho, entregou-se ao álcool. E mesmo com a mente toldada, pensou que estava a seguir um caminho errado.
Depois de Sandra o ter deixado (trocou-o pelo seu melhor amigo, há duas semanas), não pensara e pusera-se a beber.
No banco, onde trabalhava, pediu alguns dias de férias e, mesmo sendo em cima da hora, o gerente percebeu a situação e permitiu que assim acontecesse.
A rapariga olhava-o de forma enigmática e não demorou muito, a de forma irascível, questionar:
- Você tem consciência do seu estado de embriaguês?
Não lhe deu tempo de resposta e afastou-se um pouco. Salvador percebeu que ela pedia um café forte e uma água gaseificada.
O barmen compreendeu e deixou o café frente a Salvador. Foi ao fundo do balcão e regressou com a garrafa de água com gás.
Salvador não sabia o que dizer. A rapariga olhava-o com reprovação e voltou a falar:
- Não o conheço, mas despache-se que deixo-o em sua casa!
Salvador agradece até hoje o facto de ter protagonizado aquele episódio. Vivem numa vivenda frente ao mar azul e esperam o primeiro filho.
PS - ESTE TEXTO FOI ESCRITO NO ÂMBITO DO "MINICURSO SEMANA DA ESCRITA - Descubra o poder das suas palavras" e como resposta a um desafio da escritora, responsável , Analita Alves dos Santo. A ideia era escrever uma história com princípio meio e fim onde exista uma transformação da personagem principal que se chama «Salvador». Importante: esta história não deverá ter mais de 300 palavras e não deverá ter título.Coloquei o titulo para o blog.
Escorreguei pelo corrimão, lembrando os tempos de infância naquela casa. A casa da avó Leopoldina. A casa das férias de verão, ansiadas por mim e pelos primos.

Nada nos soava melhor do que a palavra férias. Mas a interpretação era diferente de todas as outras crianças. Estávamos separados por quilómetros de uma geografia de diversos locais, que tinha como ponto central aquela cidade.
A cidade da casa da avó. Quando chegávamos, depois de uma viagem enjoada, não esperávamos por ninguém… só nos obrigavam a dar um beijinho à avó... depois, ah!...não mudávamos a roupa, nem trocávamos os sapatos e lá íamos , saltando o muro baixo do quintal da avó. Ninguém mais nos via. Eu, pela minha parte, logo me dirigia àquela pedra inclinada e que me servia de “escorrega”. Ainda hoje lá está!
Era uma adrenalina única.
Só que um dia… A pedra não quis ser amiga e sem saber como já estava com um buraco nas calças… calças novas, compradas para ir à Missa.
E agora?... não hesitei!… fui sorrateiramente a casa, subi as escadas, fui ao quarto que dividia com a avó, troquei as calças e saí.
Aproximava-se a hora de jantar e… lá ao longe ouvi gritar:
- Tininhaaaa!!!!... corri para casa, sem mais lembrar o incidente.
Entrei na sala, esbaforida, as calças estavam na cadeira onde, normalmente me sentava:
- Sabes o que significa?, - perguntou a mãe.
-Jantas, vais para o quarto e o bilhete do circo já está nas mãos da filha da vizinha!
PS - ESTE TEXTO FOI ESCRITO NO ÂMBITO DO "MINICURSO SEMANA DA ESCRITA - Descubra o poder das suas palavras" e como resposta a um desafio da escritora, responsável pelo desafio, Analita Alves dos Santo. A ideia era a elaboração de um texto onde deveriam constar os termos "CORRIMÃO", "VIAGEM", "RELÓGIO", num máximo de 250 palavras