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Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".
Na era dos computadores, em que a grande maioria das coisas se resolve informaticamente, rescindi contrato com uma operadora de eletricidade, dados os valores exorbitantes que me debitavam mensalmente, explicação pedida, resposta dada… “porque estavam a ser cobrados os mínimos, uma vez que não era dada a leitura mensalmente”. Ora, tendo eu um contador que dá a leitura automaticamente, não estava a perceber.

Ah, afinal o contador está avariado. Enfim… e ”só agora é que me informam??? Silêncio… e informaram-me porque eu questionei. Ou então, continuaria a pagar!
Feita a passagem para outra empresa, recebo dias mais tarde a informação de cessação de contrato, com a informação para pagamento dos valores em divida(?) 4, 91. Lá vou eu fazer o pagamento.
Passados outros tantos dias, recebo mais uma missiva para enviar o NIB, para me ser debitada a quantia em excesso e aqui sim ficou explicado os valores cobrados excessivamente. Isto é ridículo, não?
Que palhaçada é esta que e cobra uma divida ridícula, mas ainda assim a ter que ser paga, obviamente, e depois me ressarce, porque paguei em excesso?
E, ainda assim, terei que esperar 15 dias!!! Será que poderei fazer o mesmo quando receber a próxima fatura?
Ou seja, telefono a dizer para esperarem 15 dias?
Claro que não!!! O serviço público ao mais alto nível!
Meu querido Menino Jesus:
Espero que esteja tudo bem aí em cima. Como se aproxima aquela época em que somos todos muito simpáticos uns com os outros… só quero lembrar-te que ao longo do ano portei-me muito bem.
Comi a sopa toda e não recusei o segundo prato. Também arrumei o quarto e fiz tudo o que a mamã mandou.
Quando fui ao futebol não chamei nomes ao árbitro, nem assobiei a equipa visitante.
O único erro que cometi, foi provocar os senhores do outro lado da segunda circular. Mas, Menino Jesus, não sou santa e há coisas que não consigo controlar… mas também não disse grandes asneiras e até dei boleia para o futebol, ao vizinho Aníbal (não é esse… é mesmo o vizinho do segundo direito), que queria ir para aquele estádio do outro lado da segunda circular. É verdade que o deixei em Alvalade, mas, também, não posso dar muita confiança e ele sempre pôde apanhar o metro! Poupei-lhe uma viagem, como tal, sou solidária e gosto de ajudar a vizinhança.
No trabalho, deixei de colocar os post its nos computadores dos colegas lampiões, quando o Sporting foi campeão. É verdade que foram dois meses, mas alguns até acharam piada e um dia quando cheguei tinha o meu PC coberto de pots its vermelhos. Quem sofreu foi o computador que ficou com o ecrã partido. O chefe ainda hoje pensa que foi a dona Augusta, com o pau da esfregona. De qualquer forma, também já estava a precisar de ser substituído, eu só dei uma ajuda…nada demais!
Menino Jesus, neste sentido, acho que podes, este ano, ser benevolente para comigo. E apenas te peço aquela camisola nova… liiiindaaaaa… do Sporting, claro. Já nem peço os chocolates, muito menos os pares de meias e até abdico do fim-de-semana na Madeira.
Menino Jesus, espero que este ano consigas cumprir o meu desejo. Para o caso de ficares confuso, (já que o homem de barbas brancas, que também anda por aí a distribuir prendas, veste aquela cor horrível), mando-te uma foto.
Saudações leoninas aí para cima e espero continuar a portar-me bem no próximo ano.
Beijinhos e abraços
Cristina Mota Saraiva (Jubinha)

Já contei por aqui a minha história sobre o 25 de Abril. Este é um assunto que deveria estar SEMPRE na ordem do dia.
47anos depois, muitos já esqueceram, outros fazem-se esquecidos, outros não se lembram e outros não querem saber.

O maior direito conseguido, com a revolução dos cravos foi, sem dúvida, a liberdade de expressão.
Aqueles abaixo dos 40 anos, não sabem o que é viver sem poder dar a sua opinião, sem poder expressar-se, sem poder juntar-se na rua com um grupo de amigos. Por isso, o facto de poder dar a sua opinião é uma coisa tão banal que as pessoas não se imaginam, sequer, num cenário desses. É verdade, hoje em dia, começa a ser desvalorizado, o facto de se opinar. E quando se opina, muitos não entendem esse direito adquirido!
Claro que a opinião tem que respeitar as pessoas, não as atacando, obviamente na sua integridade. Mas, dar uma opinião sobre a forma como agem, contestar, explicando, a discórdia, isso é uma regalia soberba, mas muitos não entendem e ficam ofendidos quando a sua opinião é contrária.
Aceito! … é a democracia! Mas, uma coisa é certa, com contestação, com incompreensão, com ameaças, não me vou coibir de dar a minha opinião!
Isso foi um direito adquirido e gostaria que todos percebessem o valor desse direito.
Mas, sobretudo gostaria que percebessem que cada um é livre de se expressar sobre o que quiser e da forma como quiser, desde que não ofenda ninguém.
Infelizmente, os valores de Abril estão a ficar cada vez mais distantes e lamento que assim seja.
Este pode parecer um discurso de esquerda extrema. Mas, quem me conhece sabe perfeitamente que a minha ideologia anda longe desses patamares. Mas, não me calarei perante quem tente calar-me, mesmo com ameaças.
Agora, lamento que quando a opinião é contrária… existam ameaças… não sei se já ouviram falar em ditadura? Informem-se!!!
Continua a saga do programa Terra Nossa, que decorreu em Castelo Branco. Terei sido eu, das primeiras a criticar o programa e, de uma vez por todas, entendam!! Critiquei o programa, não as pessoas que participaram nele. Não tentem deturpar as coisas! Até porque conheço a maioria das que intervieram e se tivesse algo a dizer sobre a sua prestação, fa-lo-ia pessoalmente e não viria para aqui.
Achei o programa horrível, por mais que me digam que é sempre este o conteúdo. Se-lo-á sempre se todos aceitarem e não contestarem. Gostaria era de saber se o programa veio a expensas próprias a Castelo Branco, o que duvido. Mas, isso são “quinhentos”, como diria a minha avó .
Admito, também que haja quem goste do formato e do conteúdo. Estão no seu direito! Eu, não! Por isso critiquei, e também tenho esse direito! Se é assim noutro locais, isso não me diz respeito. Eu falo e critico quando me toca! Foi o que aconteceu. Não gostei e acho que não foi positivo para Castelo Branco. Pura e simplesmente! Felizmente vivo num país que me permite expressar a minha opinião. Agora, não tentem arranjar problemas onde eles não existem,. Se não entendem o que escrevo procurem explicações! Ponto um!
Ponto dois: soube posteriormente e perante este comentário publicado nesta rede social que a selecção das pessoas foi feita através do seguinte apelo:
No dia 28 de Março de 2021, o Sr. Rui Manuel Barata publicou o seguinte:
" Preciso de ajuda vossa, amigos albicastrenses:
César Mourão quer vir a Castelo Branco e entrevistar “personagens” típicas de Castelo Branco.
Alguém recomenda ou tem contactos de pessoas que possam reunir os requisitos?
Obrigado".
Inacreditável! Então pessoas que ganham ordenados chorudos, que recebem mais num mês do que a maioria num ano, sentam-se comodamente na sua secretária e servem-se dos outros para justificar o seu ordenado? E nós, feitos ‘patinhos’ vamos na conversa. Ajudar é uma coisa, usar os outros é outra.
Falo muito à vontade do assunto, porque sei como as coisas funcionam. A minha vida profissional também passou por estas situações.
Quando chegava a um local onde não conhecia ninguém, não punha um anuncio no facebook, ia e procurava e apresentava-me! Formas de trabalhar diferentes, profissionslismos melhores e piores! É o que temos. E a César Morão nem era preciso apresentar-se!
Pronto é só isto, com a certeza de que nada tenho, muito pelo contrário, com as pessoas que participaram. E sim! Sinto-me no direito de estar indignada!... Porque há profissionais e aprendizes que usam os outros para justificar o seu ordenado escandaloso!
Sei que o programa é líder de audiências, ma sisso não me obriga a gostar, mito menos quando se reporta à minha cidade!
E por aqui me fico, dando o assunto como encerrado!
Gosto de esclarecer as coisas, embora pensasse que fui bastante clara!
Quando critiquei o programa “Terra Nossa”, da SIC com César Morão, critiquei a generalidade do programa, a forma como foi conduzido e como posteriormente foi editado!
Nunca escondi a minha admiração por César Morão que fui acompanhando nos programas que realizou com os jogadores, nas suas terras. Sempre lhe achei piada, mesmo antes disso, porque fazia humor com nível. Mas, no melhor pano cai a nódoa.
Assisti as espetáculo do “Terra Nossa”, ao vivo, no Cine Teatro Avenida. Logo aí manifestei o meu desagrado. Depois passaram meses em que foi guardado na gaveta da SIC. Um desrespeito, acho! Desde 8 de Maio, dia em que foi gravado e se não era para emitir logo, poderiam ter avisado. Compreendo as decisões editoriais, mas não custava nada dizer ás pessoas, ao público que os sustenta, que não era para emitir logo. Mas, não!! O publico só serve para as estatísticas da audiência e para contabilizar o ‘share’.
Depois, finalmente, é anunciado! A expetativa cresce, mas a desilusão não demorou a chegar.
Não pelas pessoas que fizeram parte do dito programa e lhe deram conteúdo, com excepção da figura da “Virinha” que, se calhar teve a sua graça, na altura em que apareceu e preencheu manhas das tv´s.
Mas, tudo o que é demais, é exagero!
Foi o caso. Irem propositadamente buscar uma senhora que aproveita enquanto pode o seu ar de graça, mas que foi completamente ultrapassada e já passou à história!...
Não!! Castelo Branco não ficou com uma imagem positiva.
Quando o humor tem que se socorrer da asneirola, para granjear adeptos e fazer rir, só demonstra falta de inteligência. E aí, sim, para mim foi uma decepção. Já conheci melhores dias a Cesar Morão!
A desculpa de que é uma comédia e tem que ser assim, não convence, pelo contrario!
Ou será preciso procurar exemplos, para mostrar que a comédia não precisa ser ordinária para fazer rir. E posso apontar alguns que até passaram por Castelo Branco. Paulo Matos, Gato Fedorento… assim de repente é o que me lembro.
E foram espetáculos que fizeram rir sem cair na brejeirice.
Pronto, disse!!