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Escrever e escrever, pensar, refletir... afinal não é para isso que existem os blogs? Por aqui vão passar ideias, palavras, pensamentos... tudo o que nos der na real gana... ou não seremos "Levada da Breca".
Continuo a saga, porque, de novo, o PCP se julga mais supino que os outros... Mas isto sou eu que sou má língua!!

Mais uma vez o Partido Comunista mostra a sua sobranceria e alheamento da situação grave que se vive para voltar a gozar com todos os portugueses e continuar a reunir-se. Se a memória não me falha, os ideais comunistas baseiam-se numa “sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida”. E, então? Fiquem todos em casa que nós, contra o estabelecido, continuamos a reunir, a passar as fronteiras dos concelhos e a não manter a distância de segurança.
Para além disso, o secretário-geral do Partido afirmou, depois de conhecidas as regras que elas eram “desproporcionais, incongruentes e desadequadas como sobretudo não têm correspondência com as exigências”, Sic. Já estaria o senhor a pensar em quebra-las todas, fossem quais fossem. “ Acrescentava, ainda “para que a vida nacional possa prosseguir nas suas múltiplas dimensões". Pois, prosseguiu! E o senhor, perfeitamente congruente, lá estava! Voltou a reunir. Mas, se calhar, sou eu que sou má língua e obcecada, como já me chamaram.
Caramba, será mesmo? É verdade, que não me identifico, de todo, com as politicas e posições de extrema-esquerda, mas isso não faz de mim uma obcecada. Por via das dúvidas, consultei o dicionário e encontrei o seguinte, para caraterizar o termo: cego, deslumbrado, doente, encantado.
E aí, percebi que, provavelmente serei tudo isso, ou seja,, OBCECADA, de facto, mas… pelo SPORTING. Oh! que chatice! Assim, caem por terra os argumentos.
Mas, o pior de tudo isto, é que quem me critica, depois, para fazer valer os seus argumentos, continua a esconder-se atrás de pseudónimos e qualquer dia cria diversos alter-egos… qual Fernando Pessoa de trazer por casa!
E pronto, os outros lá reuniram, mais uma vez enfrentando as normas, mas eu vou dormir com a certeza que o conceito de democracia permanece, sem ser necessário enfrentar o estabelecido. Eles, alheios a este meu dilema, também dormem descansados, mas a sua ideologia continua a ser colocada em causa.
Mas, eles arranjarão, sempre uma explicação para os factos, só que aqui existem, e muitos, …argumentos para os derrubar! E por isso, continuo a questionar o que têm a dizer aos proprietários da restauração perante a enorme crise que atravessam, porque têm que cumprir as regras da DGS? De resto, no decorrer do encontro teve que ser distribuída uma “ ração de combate”, porque o restaurante do local estava fechado. Ironia!
E o que têm a dizer àqueles que se manifestam neste momento, junto à Assembleia da República! …
Mas, eu é que sou obcecada!... para os cobardes intelectuais de café. Já há muito que escrevi: https://levadadabreca50.blogs.sapo.pt/2289.html
… por motivos diferentes, mas bem a propósito e encaixando na perfeição!
Ah!... já me esquecia, o Comité Central foi eleito com 98,5% dos votos: em 620 congressistas, 611 disseram sim à nova composição do principal órgão da direção do partido. Reinou a democracia… e a quase unanimidade,mas prevaleceu a incongruência, de um partido que se julga mais que os outros! Viva a extrema esquerda!
Entretanto, todos os outros portugueses, continuam a cumprir as regras da DGS e permanecem em casa.
E os artistas?... pior, todo o pessoal que vive dos espetáculos! E os pequenos negócios?...o que se diz a essas pessoas?... muitas famílias já passam fome ou estão a ser ajudadas, por familiares, vizinhos e amigos! O que se diz a estas pessoas?
Onde está, então, esta “sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida”? Na cabeça destes senhores… ou nem isso, ou então teriam pensado melhor! Mas eu é que sou obcecada!
Todos sabemos e ninguém o nega a gravidade da situação que se atravessa e ao cuidados necessários a ter. Tudo muito bem e com oscilações ligeiras, a situação vai-se controlando de uma forma ou de outra.

No entanto, a situação tem vindo a servir, também, para mascarar a incompetência de pessoas ou serviços. Depois, os lesados acanham-se e evitam queixar-se das situações. Errado!!
Então não queremos todos voltar à normalidade? Os serviços não estão a funcionar? Ora, a ser assim, se é para voltar à normalidade tem que ser no seu todo!

Não podemos andar eternamente a escudarmo-nos na situação que se vive. O vírus, só por si, não ataca quem trabalha, assim se tomem os devidos cuidados. Se a pessoa não cumpre no seu posto de trabalho, não vai ser atacada pelo vírus. O ‘bicho’ atinge competentes e incompetentes, como tal, vamos lá, cada um desempenhar a sua função e deixarem-se de desculpas esfarrapadas.
Se os serviços estão abertos e a funcionar, é para desenvolverem o seu trabalho. Se não há condições de segurança, pois então que fechem! Sim a economia tem que funcionar, em todos os sentidos, com competência e sem ela. Agora não atirem areia para os olhos! Se não há competência, não se desculpem com o obvio. Se não está bem, continuemos a queixar-nos. O Livro de Reclamações e o Portal da Queixa não transmitem o vírus e continuam, também a funcionar!
Está aí mais um fim-de-semana de confinamento. Uma medida que Governo e autoridades da saúde acharam por bem impor, na tentativa de controle da pandemia.

Depois… para além disto, há a exceção para ir ao Congresso comunista. Mais uma vez esta sobranceria da extrema esquerda a querer impor-se às leis do Estado. Isto, logo à partida é um desafio para o comum dos portugueses que se vê privado da sua liberdade, em prol da saúde pública.
Só que depois aparecem estes (maus exemplos) daqueles que pretendendo ter uma intervenção na vida nacional se julgam mais que os outros, apesar de se intitularem os maiores democratas!
Ah… e tal… foram cumpridas todas as normas e previstas todas situações e as coisas até correm bem. Não duvido, nem coloco em causa, sabendo e reconhecendo a capacidade organizativa do partido. A questão não é essa. É o enfrentar as normas e quase “gozar” com todo o povo português. Então se todos ficamos em casa, porque é que “os senhores” insistem em fazer um encontro quebrando as regras para uma posição que, quanto a mim, vai contra toda a ideologia do partido!... É só para mostrar que, afinal eles é que são livres e defendem esse direito? É para dizer que a eles ninguém lhes impõe nada. E depois, os nossos governantes acanham-se e permitem esta situação. Não, não está correto!!!
Para mim continua a ser um ultraje este tipo de iniciativas. E, não, não se prende com o facto de ser este partido. Eu, pessoalmente, sinto-me insultada e diria mesmo, gozada!!!
Depois não se admirem das festas na varanda, dos encontros na rotunda, dos convívios por aí. Afinal se eles podem fazer o congresso, nós que até podemos encontrarmo-nos ao ar livre… é mais saudável… mas, isto sou eu a dizer…
Enfim, os verdadeiros democratas… é preciso dizer mais alguma coisa?

Há 28 anos nascia nesta cidade, na altura, o NUCLEO SPORTINGUISTA DE CASTELO BRANCO. Hoje, e depois de uma alteração de estatutos do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, e bem, passou a designar-se como NÚCLEO DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DE CASTELO BRANCO. Nestes tempos pandémicos, a direção do Núcleo não deixou de assinalar a data. De forma diferente, é certo, mas não foi esquecido o dia e cumpriu-se a tradição, num ato simbólico com a atribuição dos diplomas a sócios Beneméritos, de Mérito e sócios de Fidelidade de 25 anos de Associado.
Cumpre-me, enquanto sócia, mas sobretudo enquanto SPORTINGUISTA, parabenizar e destacar a direção deste Núcleo com a certeza de que é bom que, lentamente e com as devidas cautelas, regressemos à normalidade possível e estas iniciativas também podem dar excelente ajuda, servindo como exemplo, para que possamos continuar a nossa vida. Sim, foi um ato simbólico, mas não deixou de se fazer.
PARABÉNS AO NUCLEO, com a esperança que dentro de pouco possamos, quem sabe assinalar a efeméride, mesmo que fora de tempo. E com a esperança, ainda maior de que daqui a um ano festejemos a dobrar.
PARABÉNS NÚCLEO DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DE CASTELO BRANCO e aqui fica a ligação para as palavras do presidente: https://www.facebook.com/N%C3%BAcleo-do-Sporting-Clube-de-Portugal-de-Castelo-Branco-195858383765417
A existência dos Núcleos foi criada e institucionalizada nos 10º Estatutos do Clube (de 1984) e caracteriza-se como um grupo de Sportinguistas que se juntam e se organizam para promover, apoiar e divulgar o Sporting. Muitos deles dedicam-se também a importantes atividades recreativas, sociais e desportivas, como se refere no site do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!
Não posso deixar de recordar a minha passagem por este Núcleo, enquanto diretora, em direções presididas por José Biqueira. Com esta direção, vi-me na contingência de deixar os órgãos sociais, por motivos de saúde.
Antes de mim… mais nada. É assim que começa a canção. E sim, tenho a certeza de que antes de mim não houve mais nada. Senti eu, sentiste tu! Porque nos amámos… como nunca…
E tenho a certeza de que recordas essa noite e as seguintes e os dias todos com saudade. Então, porquê? Porque desapareceste e nada mais disseste?

Merecia mais, muito mais. Ou então lamento ter que pensar que não passas de mais um sem carater, de mais um que não merecia a minha atenção e que a teve. E, pior que isso, que me teve.
Tiveste e marquei, tenho a certeza… por isso acredito que antes de mim mais nada e depois de mim igualmente… sim porque as relações fugazes que tiveste só serviram para isso mesmo, para te mostrar que depois de mim, mais nada!
Não sou fácil, sou complicada, sim, é verdade. Mas conheceste-me assim e percebeste, logo isso: que eu não era e não ia ser fácil. Aliás, disseste-o diretamente, sem receio. E, para mim, até foi um elogio. Sim, porque se não era fácil, era sinal de que merecia a luta. E tu até lutaste. E até ganhaste e ganhaste-me.
E, se antes de mim, mais nada, depois de mim de repente… mais nada!
Fizemos amor na escada do prédio, sem receio e com muita adrenalina! Nunca pensei conseguir tal ousadia. Aliás, tentaste uma vez e eu não consegui corresponder…. Mais tarde… acedi e amámo-nos ali. Sem necessidade, porque estávamos à porta de casa. Amámo-nos intensamente e sem pudor. Com muito amor, muita paixão, mas sobretudo, muita ousadia. Amámo-nos pela aventura. E amámo-nos noutras aventuras: no comboio… na casa de banho do Centro Comercial… em tantos outros locais, proibidos, mas aos quais quebrámos as regras!
Amámo-nos intensamente, porque nos amávamos. E queríamos mais e mais e cada vez mais. Foi uma relação tão intensa que cansou. Penso muitas vezes que foi demais.
Penso muitas vezes que tamanha intensidade, tamanho exagero não te cansou. Não me cansou. E ter-nos-á cansado.
Mas, antes de mim, mais nada! Depois de mim…quis tudo, quisemos tudo e terá sido demais!
O cancro continua a ser um problema que tem que ser encarado de frente e com coragem, sem tabus e com vontade vencer. Tudo começa por aí!
Na segunda quinzena de Outubro destacaram-se duas datas importantes relacionadas com o tema: dia 15, assinala-se o Dia Mundial da Saúde da Mama e dia 30, o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama.

Neste sentido, a Associação Cultural e Desportiva da Carapalha realizou um colóquio sobre a temática, integrado na iniciativa Outubro Rosa. Foi no sábado, dia 31, que decorreu uma palestra com médicos, técnicos, a que juntaram uma serie de testemunhos.
A iniciativa da Associação teve como intuito, através de palestras com profissionais de saúde (médico e psicólogo), informar e alertar para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, falar sobre o impacto psicológico que o cancro da mama tem no doente e respetiva família; assim como partilhar alguns testemunhos reais, na primeira pessoa, e dar a conhecer o trabalho de voluntariado prestado pelo Núcleo Regional do Centro, explica em nota a organização.
Dada a situação que se atravessa, a iniciativa foi transmitida em direto na página de facebook da associação, o que permitiu um acompanhamento mais alargado por parte da população, dado que apenas 10 pessoas puderam assistir ao vivo.
Testemunho sereno que mostrou que quando as coisas são encaradas, com responsabilidade, com calma, com esperança, tudo é mais fácil, dentro da anormalidade das coisas. Anormalidade que se vai tornando normal. São os sinais do tempo e daquilo a sociedade nos conduz. Felizmente que a ciência vai encontrando algumas soluções, ainda não as suficientes, mas o caminho faz-se.
Entre os presentes esteve Gina Marisa que deu nota do seu testemunho, enquanto doente.
Testemunho com uma serenidade que impressionou e que mostrou que quando as coisas são encaradas, com responsabilidade, com calma, com esperança, tudo é mais fácil, dentro da anormalidade da doença. Anormalidade que se vai tornando normal. São os sinais do tempo e daquilo a que a sociedade nos conduz. Felizmente que a ciência vai encontrando algumas soluções, ainda não serão as suficientes, mas o caminho faz-se.
Logo à partida sobressaiu das suas palavras uma crítica direta, pela falta de atenção que sentiu por parte dos médicos e profissionais de saúde.
O cancro de Gina Marisa foi-lhe diagnosticado em 2016. Mas, antes disso, passou por situações impensáveis e que deveriam ser refletidas pelos responsáveis da saúde desta cidade e mesmo deste país.
Conta Gina Marisa que o cancro foi-lhe diagnosticado em 2016.
Antes disso, em 2014, encontrou um caroço que já era perfeitamente visível, a olho nu.
Foi de imediato à sua médica, que desvalorizou a situação. Ainda assim, mandou-lhe fazer uma eco mamária e uma mamografia.
A médica viu os exames e disse-lhe que podia estar descansada, que era apenas um nódulo sebáceo e que regressasse no ano seguinte. Regressou em 2015, novos exames a mesma resposta. Mas, ainda assim, a mesma médica encaminhou-a para o Hospital Amato Lusitano. Aqui fizeram-lhe uma biopsia e disseram que depois mandariam o resultado por mensagem para o telemóvel. A doente não achou correta, esta forma de transmitir o resultado do exame, recusou e voltou no mês seguinte para saber o resultado.
Assim fez, mas as incongruências não iam ficar por aqui. A informação que recebe é que tinha havido pouca colheita de material e que por isso era necessário repetir.
Foi a Coimbra fazer nova biopsia, com a certeza de que podia estar descansada, que nada de mal se passava. Fez a viagem tranquila, acompanhada pela filha, o seu suporte imprescindível, ao longo de todo o processo.
Gina Marisa continuava ciente de que estava saudável e sem nenhum problema.
Já em Coimbra, a médica olhou para o nódulo, perfeitamente visível, segundo ela e de imediato a encaminhou para a biopsia, afirmando que tinha cancro da mama.
“Caiu-me tudo. Estava a viver sozinha, com a minha filha, que foi quem me amparou e deu força para enfrentar todo este processo!, vincou.
“Tinha medo de morrer, lembrei-me de uma prima que tinha falecido há pouco com o mesmo problema. Mas, nem tudo foi mau e isso não era plausível, uma vez que o cancro era hormonal”, continua Gina Marisa.
De qualquer forma recorda que foram tempos muito difíceis. “Estava sozinha, fiquei desempregada e com uma filha menor para criar”. Entretanto, é operada à mama direita dois dias antes de fazer 38 anos.
Depois, fez seis ciclos de quimioterapia e a seguir radioterapia. A quimioterapia foi “excelente”, não teve grandes efeitos secundários.
Ficou com extremo apetite e teve a excelente reação de não se fechar em casa. Muitas vezes com algumas dificuldades. Mas nunca se entregou à doença. Mesmo quando tinha que pedir ajuda à filha para poder andar e dar pequenos passeios. “ Nunca fiquei em casa a pensar na doença e muito menos na cama. A minha filha arranjava formas sempre diferentes de me colocar o lenço e sempre brinquei com a situação!”.
No entanto refere que algumas vezes se sentiu discriminada e pior, gozada.
“As pessoas são más e esquecem-se que eu não pedi esta doença e nós ficamos extremamente frágeis”, realça.
E recorda que houve alturas em que só lhe apetecia deitar-se na cama e morrer. Mas a filha não deixou. “Deu-me de comer, deu-me os comprimidos (eu tinha muitas dores), ou seja, tratou de mim e obrigou-me a reagir”, concluiu.